Novos documentos foram encontrados após ordem de Donald Trump para liberar arquivos relacionados ao caso.
12 de Fevereiro de 2025 às 07h42

FBI revela descoberta de 2.400 novos registros sobre assassinato de JFK

Novos documentos foram encontrados após ordem de Donald Trump para liberar arquivos relacionados ao caso.

O FBI anunciou a descoberta de aproximadamente 2.400 novos registros relacionados ao assassinato do presidente John F. Kennedy, ocorrido em 22 de novembro de 1963, em Dallas, Texas. A revelação foi feita em meio a esforços da agência para cumprir uma ordem executiva assinada pelo ex-presidente Donald Trump, que determinou a liberação de documentos sobre o caso e outros assassinatos notórios, como os de Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr.

Em um comunicado oficial, o FBI informou que os novos registros foram identificados durante uma busca recente, realizada após a ordem executiva de 23 de janeiro de 2025. A agência destacou que os documentos recém-inventariados e digitalizados não eram reconhecidos anteriormente como parte do arquivo do caso de JFK.

A busca e a digitalização dos registros fazem parte de um esforço contínuo do FBI para organizar e preservar arquivos históricos. Desde 2020, a agência tem coletado arquivos de casos encerrados de suas unidades de campo em todo o país, armazenando-os em seu Complexo Central de Registros, localizado na Virgínia. Essa iniciativa visa facilitar o acesso e a pesquisa de documentos relacionados a casos significativos da história americana.

Os novos registros estão sendo transferidos para o National Archives and Records Administration (NARA), onde serão incluídos no processo de desclassificação em andamento. O FBI não divulgou detalhes sobre o conteúdo dos novos arquivos, mas a expectativa é que eles possam oferecer novas informações sobre o caso que continua a gerar interesse e especulação.

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Durante a administração de Trump, mais de 2.800 registros relacionados ao assassinato de JFK foram liberados, em conformidade com uma lei de 1992 que exigia a divulgação de documentos sobre o caso. No entanto, cerca de 300 arquivos permaneceram classificados, devido a preocupações com a segurança nacional, a aplicação da lei e as relações internacionais.

Em 2023, a administração Biden anunciou que o NARA havia concluído sua revisão dos documentos classificados, com 99% dos registros tendo sido tornados públicos. Apesar disso, muitos ainda questionam a transparência do governo em relação a arquivos que poderiam esclarecer os eventos que cercam o assassinato de Kennedy.

A morte de JFK gerou uma série de teorias da conspiração ao longo das décadas, com muitos americanos expressando ceticismo em relação à conclusão da Comissão Warren, que afirmou que Lee Harvey Oswald agiu sozinho. Pesquisas recentes indicam que 65% da população não acredita na versão oficial dos eventos.

O assassinato de Kennedy, que foi baleado enquanto viajava em uma limusine conversível em Dallas, continua a ser um dos momentos mais significativos da história dos Estados Unidos. Oswald, que foi preso logo após o atentado, foi assassinado por Jack Ruby dois dias depois, o que complicou ainda mais a investigação do caso.

O FBI espera que a liberação dos novos documentos traga à tona informações que possam contribuir para a compreensão do assassinato, embora muitos especialistas acreditem que os arquivos não devem alterar a narrativa já estabelecida sobre o caso.

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