
Trump assina ordem que bloqueia fundos federais para escolas com mandatos de vacina
A nova medida do presidente se aplica a instituições que exigem vacinação contra COVID para alunos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na última sexta-feira uma ordem executiva que proíbe escolas e universidades de receberem fundos federais caso mantenham mandatos de vacinação contra a COVID-19 para seus alunos. A decisão foi anunciada em meio a um clima de crescente oposição às exigências de vacinação nas instituições de ensino.
A ordem, conforme reportado pela Casa Branca, visa proteger as oportunidades educacionais dos estudantes, que, segundo a administração, estão sendo ameaçadas por tais mandatos. "Os pais estão sendo forçados a escolher entre cumprir um mandato controverso ou arriscar o futuro educacional de seus filhos", destacou um comunicado oficial.
O novo regulamento se aplica exclusivamente a estudantes, não abrangendo professores ou funcionários das instituições. A medida é vista como simbólica, uma vez que atualmente nenhum estado norte-americano exige vacinação contra a COVID-19 para acesso às aulas presenciais, embora algumas cidades tenham considerado mandatos anteriormente.
Além de bloquear o financiamento federal, a ordem também designa ao Secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., e ao novo Secretário de Educação a tarefa de desenvolver diretrizes para a conformidade com a nova norma e elaborar um plano para eliminar os mandatos coercitivos de vacinação.


Trump já havia criticado os mandatos de vacinação, considerando-os uma carga desnecessária. Em uma ordem anterior, ele se manifestou contra a exigência de vacinação para membros das forças armadas, chamando-a de "injusta e excessiva".
A nova medida se junta a outras ações do governo que visam restringir a influência de mandatos de vacinação em diferentes esferas, incluindo a educação. Em sua campanha, Trump se comprometeu a acabar com todas as exigências de vacinação e uso de máscaras.
Atualmente, todos os 50 estados dos EUA exigem que os alunos recebam certas vacinas, como a contra o sarampo, embora muitos ofereçam isenções religiosas. A nova ordem poderá abrir um precedente para futuras discussões sobre a obrigatoriedade de vacinas em escolas.
Com a assinatura da ordem, Trump reafirma sua posição contrária a mandatos de vacinação, um tema que continua a gerar debates acalorados entre pais, educadores e autoridades de saúde pública. A medida também poderá impactar a forma como as escolas lidam com a vacinação em relação a outras doenças.
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