A varejista anunciou o retorno ao trabalho presencial para seus 18 mil funcionários a partir de março de 2025.
07 de Março de 2025 às 15h00

Amazon encerra trabalho remoto e retoma atividades presenciais no Brasil

A varejista anunciou o retorno ao trabalho presencial para seus 18 mil funcionários a partir de março de 2025.

A Amazon Brasil anunciou o encerramento do trabalho remoto e a adoção de jornadas totalmente presenciais para cerca de 18 mil funcionários a partir de março de 2025. A decisão segue a política global da empresa, que já havia sido implementada nos Estados Unidos desde setembro do ano passado.

Em comunicado, a empresa informou que avaliará solicitações individuais para a manutenção do trabalho remoto. “Estamos conduzindo o retorno considerando nossas condições estruturais locais, sempre em diálogo com funcionários e gestores para situações específicas”, afirmou a Amazon.

No Brasil, a Amazon opera dez centros de distribuição localizados em sete cidades, além de várias estações de entrega e um escritório corporativo na capital paulista, situado em um edifício de alto padrão na região da Vila Olímpia.

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Para este ano, a varejista planeja expandir seu quadro de funcionários, com a previsão de contratação de 480 novos profissionais nas áreas de tecnologia, finanças, marketing, recursos humanos e logística. Essa estratégia visa reforçar a presença da empresa no mercado brasileiro.

Além das novas contratações, a Amazon anunciou uma redução de até 3% nas taxas cobradas de vendedores parceiros. Essa medida tem como objetivo atrair mais lojistas para a plataforma e melhorar a experiência de compra dos clientes, oferecendo um maior número de produtos a preços mais competitivos.

Atualmente, a Amazon conta com 78 mil parceiros comerciais no Brasil, sendo que 99% deles são pequenas e médias empresas, responsáveis por mais de 18 milhões de produtos disponíveis na plataforma. A redução das taxas é uma estratégia para recuperar espaço diante da crescente concorrência de marketplaces asiáticos, como a Shopee, que se tornou o segundo mais acessado no país, atrás apenas do Mercado Livre.

Em dezembro do ano passado, o Mercado Livre concentrou 13% dos acessos às plataformas digitais, enquanto a Shopee registrou 8,7% e a Amazon ficou com 7,4%, totalizando 209,2 milhões de visitas à empresa norte-americana.

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