
Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha assumem ministérios no governo Lula
Cerimônia no Palácio do Planalto marca a posse dos novos ministros da Saúde e das Relações Institucionais
Na tarde desta segunda-feira, 10 de março, Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha tomaram posse em suas novas funções no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Gleisi assume a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), enquanto Padilha retorna ao Ministério da Saúde, sucedendo Nísia Trindade.
A cerimônia de posse, realizada no Palácio do Planalto, contou com a presença de diversas autoridades, incluindo os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre. Gleisi, que também é presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), se afasta de suas atividades na Câmara para integrar o primeiro escalão do governo.
Gleisi Hoffmann, agora responsável pela articulação política do governo, declarou que sua principal missão será “firmar alianças para 2026”. Em entrevista, a nova ministra afirmou: “Vou fazer tudo que for possível para garantir 2026, vou buscar essas alianças”.
Por sua vez, Alexandre Padilha, que já ocupou a pasta da Saúde anteriormente, foi nomeado após a saída de Nísia Trindade, que estava à frente do ministério desde 2023. A troca ocorre em meio a uma reforma ministerial que vem sendo discutida desde o início do ano.


Durante sua gestão na SRI, Padilha enfrentou desafios relacionados à gestão de imunizantes contra doenças como dengue e covid-19, o que pode ter contribuído para a sua saída. A expectativa é que sua volta ao ministério traga uma nova abordagem para a saúde pública no Brasil.
Gleisi e Padilha têm um histórico de divergências em relação à política econômica, especialmente no que diz respeito ao aumento de gastos públicos. A nova ministra da SRI se comprometeu a focar na articulação política e não na economia, afastando qualquer possibilidade de conflito com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
A nomeação de Gleisi e Padilha é vista como um passo importante na tentativa do governo Lula de fortalecer sua base política e garantir a governabilidade em um cenário de desafios econômicos e sociais.
Os novos ministros terão pela frente a tarefa de lidar com as expectativas do eleitorado e os desafios impostos pela oposição, além de buscar articulações que assegurem a continuidade das políticas públicas do governo.
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