Motta diz que proposta de isenção para quem ganha até R$ 5 mil será alterada antes da votação
20 de Março de 2025 às 06h56

Presidente da Câmara, Hugo Motta, afirma que projeto de isenção do IR terá mudanças

Motta diz que proposta de isenção para quem ganha até R$ 5 mil será alterada antes da votação

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou nesta quarta-feira, 19, que o projeto de lei que propõe a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil mensais passará por alterações no Congresso Nacional. Motta não especificou um prazo para a votação do texto.

“Uma matéria complexa como essa é impossível que passe pela Câmara e pelo Senado sem alterações”, afirmou Motta. Ele enfatizou a necessidade de tratar o assunto com responsabilidade e no tempo adequado.

A proposta, enviada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso, visa isentar trabalhadores com renda mensal de até R$ 5 mil. Aqueles com ganhos de até R$ 7 mil também seriam beneficiados, reduzindo a carga tributária em relação ao que pagam atualmente.

Esta iniciativa foi uma promessa de campanha de Lula e, caso aprovada, deverá entrar em vigor em 2026, ano em que o presidente poderá concorrer novamente ao cargo. O projeto também prevê a criação de uma tributação mínima para rendimentos mais altos, incluindo dividendos, que atualmente são isentos.

- CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE -

Quando questionado sobre a urgência da isenção do IR ou se o projeto passaria por comissões, Motta indicou que essa decisão será tomada após sua viagem ao Japão, programada para a próxima semana.

“Esse é um projeto que deve ser tratado com muito cuidado, e o prazo é que seja votado até o final do ano nas duas Casas. Vamos trabalhar dentro desse cronograma”, declarou o presidente da Câmara.

Motta também ressaltou que a Câmara “trabalhará no seu tempo, com a prioridade que a matéria requer”. Ele acrescentou que “não há um calendário definido” para a tramitação do projeto.

Após a aprovação na Câmara, o texto seguirá para o Senado, onde também será analisado e poderá sofrer modificações.

Veja também:

Tópicos: