
Taxa de desemprego no Brasil recua para 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025
Dados do IBGE mostram que a taxa caiu em relação ao trimestre anterior, que foi de 6,6%; é o menor índice para o período.
A taxa de desemprego no Brasil registrou uma queda significativa, alcançando 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025. Este resultado representa uma melhoria em relação ao trimestre anterior, que apresentou uma taxa de 6,6%, conforme dados divulgados nesta sexta-feira, 27 de junho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice atual é considerado o menor da série histórica para o mesmo período. Em comparação com o ano anterior, a taxa de desemprego também apresentou uma queda, já que no trimestre encerrado em maio de 2024, a taxa estava em 7,1%.
Analistas do mercado esperavam que a taxa ficasse próxima de 6,3% a 6,4%, mas o resultado superou essas expectativas, indicando uma possível recuperação no mercado de trabalho. A pesquisa que embasa esses dados é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que é realizada mensalmente pelo IBGE.
O número de desempregados no Brasil, que são as pessoas de 14 anos ou mais que buscam trabalho, foi de aproximadamente 6,8 milhões durante o período analisado. Esse número representa uma redução de 8,6% em relação ao trimestre encerrado em fevereiro, o que equivale a menos 644 mil pessoas sem emprego.


A população ocupada, que inclui empregados, empregadores e funcionários públicos, atingiu 103,9 milhões de pessoas, um aumento de 1,2% em relação ao trimestre anterior e de 2,5% em comparação ao mesmo período do ano passado, ou seja, um acréscimo de 2,5 milhões de trabalhadores.
Além disso, a taxa de informalidade no mercado de trabalho ficou em 37,8%, com cerca de 39,27 milhões de trabalhadores atuando de forma informal. Este número representa um aumento de 191 mil trabalhadores informais em comparação ao trimestre anterior.
A taxa de subutilização da força de trabalho, que inclui não apenas os desempregados, mas também aqueles que estão subocupados ou disponíveis para trabalhar, caiu de 15,7% para 14,9% no mesmo período. Isso significa que, apesar do aumento da informalidade, houve uma melhora geral nas condições de emprego no Brasil.
Esses dados são cruciais para entender a dinâmica do mercado de trabalho brasileiro e suas tendências, especialmente em um contexto econômico que busca recuperação e crescimento. O IBGE continuará a divulgar atualizações sobre esses indicadores nos próximos meses, permitindo um acompanhamento mais detalhado da situação do emprego no país.
As informações divulgadas pelo IBGE são fundamentais para a análise das políticas públicas e para o entendimento das condições de vida da população brasileira, refletindo as mudanças e os desafios enfrentados no cenário econômico atual.
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