O presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou que o prazo de 1º de agosto para tarifas comerciais permanece inalterado.
30 de Julho de 2025 às 11h23

Trump reafirma que prazo de 1º de agosto para tarifas comerciais não será prorrogado

O presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou que o prazo de 1º de agosto para tarifas comerciais permanece inalterado.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou nesta quarta-feira (30) que o prazo de 1º de agosto para a implementação de tarifas comerciais não será prorrogado. Em postagens em sua rede social, a Truth Social, Trump enfatizou: “O prazo de primeiro de agosto é o prazo de primeiro de agosto – ele continua firme e não será prorrogado. Um grande dia para a América!!!”.

A data, que se aproxima rapidamente, marca o início da aplicação de tarifas que podem afetar diversos países, incluindo o Brasil, que poderá enfrentar uma taxa de 50% sobre seus produtos exportados para os EUA. As declarações de Trump foram feitas a apenas dois dias do fim do prazo estipulado pela Casa Branca para que os países afetados tentem negociar uma possível redução dessas tarifas.

Na véspera, o secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, já havia sinalizado que não haveria prorrogação do prazo para negociações. Em entrevista, ele afirmou que o governo americano está preparado para seguir em frente com a implementação das tarifas, a menos que acordos comerciais sejam firmados antes da data limite.

Trump, em sua comunicação, não apenas reafirmou a firmeza do prazo, mas também expressou otimismo sobre o impacto das tarifas, chamando o dia de 1º de agosto de “um grande dia para a América”. Essa postura reflete sua estratégia de pressionar outros países a renegociar acordos comerciais que, segundo ele, não têm sido favoráveis aos interesses americanos.

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A imposição das tarifas, que variam de 25% a 50%, foi anunciada por Trump em cartas enviadas a líderes de 14 nações, incluindo países como Japão, Coreia do Sul e Brasil. A expectativa é que, até o início de agosto, esses países tenham concluído negociações com os EUA para evitar a aplicação das tarifas.

Além disso, a administração Trump está investigando práticas comerciais desleais que, segundo o governo, justificam as tarifas. O Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR) está analisando as práticas do Brasil e de outros países, buscando identificar ações que possam ser vistas como prejudiciais ao comércio americano.

Com a proximidade da data, cresce a pressão sobre o governo brasileiro para que encontre uma solução que evite a aplicação das tarifas. Nos bastidores, há discussões sobre a possibilidade de um contato entre Trump e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, embora a cautela seja a palavra de ordem entre os assessores do governo brasileiro.

Enquanto isso, Trump continua a utilizar sua plataforma para reforçar sua posição e mobilizar apoio interno, destacando a importância das tarifas para a economia americana. A expectativa é que o impacto das tarifas sobre o comércio internacional e as relações diplomáticas se torne um tema central nas próximas semanas.

As tarifas comerciais anunciadas têm o potencial de alterar significativamente o panorama econômico entre os EUA e seus parceiros comerciais, e a resposta dos países afetados será observada de perto.

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