
Trump reafirma que prazo de 1º de agosto para tarifas comerciais não será prorrogado
O presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou que o prazo de 1º de agosto para tarifas comerciais permanece inalterado.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou nesta quarta-feira (30) que o prazo de 1º de agosto para a implementação de tarifas comerciais não será prorrogado. Em postagens em sua rede social, a Truth Social, Trump enfatizou: “O prazo de primeiro de agosto é o prazo de primeiro de agosto – ele continua firme e não será prorrogado. Um grande dia para a América!!!”.
A data, que se aproxima rapidamente, marca o início da aplicação de tarifas que podem afetar diversos países, incluindo o Brasil, que poderá enfrentar uma taxa de 50% sobre seus produtos exportados para os EUA. As declarações de Trump foram feitas a apenas dois dias do fim do prazo estipulado pela Casa Branca para que os países afetados tentem negociar uma possível redução dessas tarifas.
Na véspera, o secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, já havia sinalizado que não haveria prorrogação do prazo para negociações. Em entrevista, ele afirmou que o governo americano está preparado para seguir em frente com a implementação das tarifas, a menos que acordos comerciais sejam firmados antes da data limite.
Trump, em sua comunicação, não apenas reafirmou a firmeza do prazo, mas também expressou otimismo sobre o impacto das tarifas, chamando o dia de 1º de agosto de “um grande dia para a América”. Essa postura reflete sua estratégia de pressionar outros países a renegociar acordos comerciais que, segundo ele, não têm sido favoráveis aos interesses americanos.


A imposição das tarifas, que variam de 25% a 50%, foi anunciada por Trump em cartas enviadas a líderes de 14 nações, incluindo países como Japão, Coreia do Sul e Brasil. A expectativa é que, até o início de agosto, esses países tenham concluído negociações com os EUA para evitar a aplicação das tarifas.
Além disso, a administração Trump está investigando práticas comerciais desleais que, segundo o governo, justificam as tarifas. O Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR) está analisando as práticas do Brasil e de outros países, buscando identificar ações que possam ser vistas como prejudiciais ao comércio americano.
Com a proximidade da data, cresce a pressão sobre o governo brasileiro para que encontre uma solução que evite a aplicação das tarifas. Nos bastidores, há discussões sobre a possibilidade de um contato entre Trump e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, embora a cautela seja a palavra de ordem entre os assessores do governo brasileiro.
Enquanto isso, Trump continua a utilizar sua plataforma para reforçar sua posição e mobilizar apoio interno, destacando a importância das tarifas para a economia americana. A expectativa é que o impacto das tarifas sobre o comércio internacional e as relações diplomáticas se torne um tema central nas próximas semanas.
As tarifas comerciais anunciadas têm o potencial de alterar significativamente o panorama econômico entre os EUA e seus parceiros comerciais, e a resposta dos países afetados será observada de perto.
Veja também: