Presidente dos EUA emitiu ultimato após execuções públicas em Gaza e descumprimento de acordo de paz.
16 de Outubro de 2025 às 15h39

Trump ameaça ação militar contra o Hamas se ataques em Gaza não cessarem

Presidente dos EUA emitiu ultimato após execuções públicas em Gaza e descumprimento de acordo de paz.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma declaração contundente nesta quinta-feira (16), afirmando que o país não terá alternativa senão agir contra o grupo terrorista Hamas, caso este continue a perpetrar ataques em Gaza. A declaração foi feita em um post em sua rede social, Truth Social.

Trump enfatizou que, se o Hamas continuar a matar pessoas, isso não faz parte do acordo de cessar-fogo estabelecido com Israel. “Se o Hamas continuar a matar pessoas em Gaza, o que não era o acordo, não teremos escolha a não ser entrar e matá-los”, escreveu o presidente, reforçando sua posição sobre a situação crítica na região.

A ameaça de Trump surge em um contexto de crescente tensão, após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmar que os combates em Gaza ainda não terminaram, apesar do acordo de cessar-fogo assinado. Netanyahu também alertou que o Hamas deve devolver todos os corpos de reféns mortos, conforme prometido no acordo.

O Hamas, por sua vez, enfrenta críticas por não ter cumprido suas obrigações em relação à entrega dos restos mortais de 28 reféns israelenses que morreram durante os conflitos. A demora na devolução desses corpos tem gerado um clima de incerteza sobre a continuidade do cessar-fogo.

Na quarta-feira (15), as Forças de Defesa de Israel anunciaram que mais dois corpos foram entregues à Cruz Vermelha, totalizando nove dos 28 reféns que foram mortos. A situação se complica ainda mais com a declaração do ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, que afirmou que o país retomará os combates se o Hamas não respeitar o acordo.

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“Se o Hamas recusar respeitar o acordo, Israel, em coordenação com os Estados Unidos, retomarão os combates e atuarão para uma derrota total do Hamas”, prometeu Katz, evidenciando a gravidade da situação.

A tensão aumentou após vídeos de execuções públicas realizadas pelo Hamas em Gaza, que foram amplamente divulgados nas redes sociais, intensificando as preocupações sobre a segurança e a estabilidade na região.

O cessar-fogo, mediado por países como Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia, foi estabelecido na esperança de facilitar a troca de reféns e a entrega de ajuda humanitária. No entanto, a situação permanece delicada, com ambos os lados trocando acusações sobre violações do acordo.

Trump, que se posiciona como mediador, já havia declarado anteriormente que o Hamas deve se desarmar voluntariamente ou enfrentará consequências severas. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos desse conflito, que continua a impactar a vida de milhares de civis na região.

As tensões entre Israel e o Hamas refletem um ciclo de violência que se perpetua há anos, com a população civil frequentemente sendo a mais afetada. A situação em Gaza continua a ser uma preocupação global, com apelos por uma solução pacífica e duradoura.

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