Padre é afastado após ser flagrado com noiva de fiel em casa paroquial em MT
Diocese de Diamantino inicia processo canônico para investigar conduta do padre Luciano Braga Simplício; entenda o caso
A Diocese de Diamantino, localizada no estado de Mato Grosso, decidiu afastar o padre Luciano Braga Simplício da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nova Maringá, após um incidente que gerou grande repercussão na comunidade. O religioso, de 39 anos, foi flagrado dentro da casa paroquial com a noiva de um fiel, o que levou a Diocese a tomar medidas imediatas.
O episódio ocorreu no último domingo, dia 12, e ganhou notoriedade na segunda-feira, quando um vídeo do flagrante começou a circular nas redes sociais. As imagens mostravam um grupo de homens arrombando as portas da casa paroquial para confrontar o padre, que estava trancado em um dos cômodos. A noiva do fiel, uma jovem de 21 anos, foi encontrada chorando sob a pia do banheiro.
Com a saída de Simplício, as missas da paróquia passaram a ser conduzidas pelo padre Pedro Hagassis, de 76 anos, que foi ordenado presbítero em 2011. A paróquia, que possui cerca de cinco mil habitantes, optou por desativar suas redes sociais em meio à polêmica, a fim de evitar comentários e ataques virtuais.
A repercussão do caso levou a Polícia Civil a abrir uma investigação sobre o vazamento do vídeo. Na quinta-feira, dia 16, agentes cumpriram quatro mandados de busca e apreensão nas residências de suspeitos de terem divulgado as imagens, incluindo o pai do noivo e amigos do fiel que estava viajando no momento do incidente.
Em nota oficial, a Diocese de Diamantino confirmou a abertura de um processo canônico para apurar a conduta do padre Luciano. O comunicado enfatizou a importância de tomar as medidas necessárias para o bem da Igreja e do povo de Deus, pedindo compreensão e oração de todos os fiéis.
O caso, que rapidamente se espalhou pela cidade, gerou discussões acaloradas entre os moradores, muitos dos quais expressaram indignação nas redes sociais. A situação é particularmente delicada, considerando o papel do padre na comunidade e a confiança que os fiéis depositam na liderança religiosa.
O padre Luciano, que administrava um perfil no Instagram voltado para orações diárias, não se manifestou publicamente sobre o ocorrido. A noiva do fiel registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil, que classificou o incidente como divulgação indevida de imagens.
As investigações continuam e a Diocese se comprometeu a manter a transparência sobre o andamento do processo canônico. A comunidade aguarda ansiosamente por esclarecimentos sobre a conduta do sacerdote e as consequências que poderão advir deste episódio.
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