EUA realizam ataques a barcos de drogas no Pacífico e matam 14 pessoas
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, anunciou que os ataques visaram embarcações ligadas ao tráfico de drogas.
Na última segunda-feira, as forças armadas dos Estados Unidos realizaram uma série de ataques a quatro embarcações supostamente envolvidas no tráfico de drogas no Oceano Pacífico, resultando na morte de 14 pessoas. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, confirmou a operação em uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira.
De acordo com Hegseth, os ataques foram ordenados pelo presidente Donald Trump e ocorreram em águas internacionais. Ele destacou que as embarcações estavam operando em rotas conhecidas de narcotráfico e eram associadas a organizações terroristas designadas.
“Todos os ataques foram realizados em águas internacionais, e não houve feridos entre as forças dos EUA”, afirmou Hegseth. Além dos mortos, um sobrevivente foi resgatado, e a responsabilidade pela operação de busca e salvamento foi assumida por autoridades mexicanas.
O secretário de Defesa também mencionou que, com os ataques recentes, o número total de supostos traficantes mortos desde o início dessa campanha militar ultrapassa 50. Ele ressaltou que essa ação faz parte de uma estratégia mais ampla para combater o tráfico de drogas na região.
As operações militares dos EUA no Pacífico e no Caribe têm gerado controvérsia, com especialistas questionando a legalidade do uso de força letal em águas internacionais. Membros do Congresso, tanto da oposição quanto da situação, expressaram preocupações sobre a autoridade do presidente para ordenar tais ações.
Hegseth, em suas declarações, defendeu a necessidade de proteger os interesses dos Estados Unidos, afirmando que “o departamento passou mais de duas décadas defendendo outras nações, agora estamos defendendo a nossa própria”.
Os ataques recentes ocorreram em um contexto de tensões crescentes entre os EUA e os governos da Colômbia e da Venezuela, países frequentemente citados nas operações de combate ao narcotráfico. A administração Trump tem intensificado a pressão sobre esses governos, buscando uma abordagem mais agressiva contra o tráfico de drogas.
As ações dos EUA têm sido criticadas por diversos setores da sociedade, que levantam questões sobre a eficácia e a moralidade de tais intervenções. A situação continua a se desenvolver, e novas informações devem surgir nos próximos dias.
Ainda não está claro o estado de saúde do sobrevivente ou seu paradeiro atual. A operação de resgate está sendo acompanhada de perto pelas autoridades mexicanas, que assumiram a coordenação do caso.
Este é um assunto em evolução, e atualizações adicionais devem ser esperadas à medida que mais informações se tornem disponíveis.
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