A Venezuela condena as novas sanções dos Estados Unidos, considerando-as um ato desesperado de um governo em crise.
27 de Novembro de 2024 às 20h43

Venezuela critica sanções dos EUA como ato desesperado contra patriotas do país

A Venezuela condena as novas sanções dos Estados Unidos, considerando-as um ato desesperado de um governo em crise.

A Venezuela reagiu de forma contundente às novas sanções impostas pelos Estados Unidos, classificando-as como um "ato desesperado". As medidas, anunciadas nesta quarta-feira (27), atingem 21 indivíduos, dos quais 15 são militares, acusados de liderar a repressão em favor do governo do presidente Nicolás Maduro, que foi declarado "fraudulentamente" reeleito em 2018.

A Chancelaria venezuelana, em um comunicado oficial, afirmou que "as medidas anunciadas hoje pelos Estados Unidos são um ato desesperado de um governo decadente e errático, que busca ocultar seu rotundo fracasso eleitoral e a grave crise social em que deixa o país". Essa declaração reflete a postura do governo venezuelano frente a pressões externas e a contínua tensão diplomática entre Caracas e Washington.

As sanções estão sendo vistas como uma tentativa dos Estados Unidos de pressionar o governo de Maduro, que enfrenta críticas internas e externas por sua gestão e pela situação de direitos humanos no país. A Venezuela, por sua vez, tem buscado reforçar sua narrativa de resistência e soberania, apresentando os funcionários sancionados como "patriotas" que defendem a nação em tempos de crise.

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O governo venezuelano já havia se manifestado anteriormente contra as políticas de sanções dos EUA, considerando-as uma forma de agressão que agrava ainda mais a situação econômica e social do país. A economia da Venezuela tem enfrentado uma profunda recessão e uma crise humanitária, com escassez de alimentos e medicamentos.

Analistas afirmam que as sanções podem intensificar a polarização política no país, uma vez que o governo de Maduro utiliza essas situações para galvanizar apoio entre seus simpatizantes, enquanto a oposição critica a falta de alternativas efetivas para resolver a crise.

A situação na Venezuela continua a ser monitorada de perto pela comunidade internacional, que observa as repercussões das sanções e a resposta do governo. O futuro político do país permanece incerto, permeado por tensões internas e externas.

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