Rodrigo Pacheco destaca prioridade para pacote de cortes de gastos no Senado
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirma que medidas de contenção serão analisadas ainda este ano.
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reafirmou, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (28), que o pacote de medidas fiscais proposto pelo governo será prioridade nas próximas semanas de atividade legislativa. Pacheco destacou que o Congresso Nacional terá um período intenso de trabalho para discutir e votar o pacote ainda neste ano.
Após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente do Senado afirmou que, assim que a proposta for aprovada na Câmara dos Deputados, será submetida diretamente ao plenário do Senado. "Nosso compromisso no Senado é de submeter diretamente o pacote ao plenário, assim que a Câmara aprovar", declarou Pacheco.
O senador também alertou sobre a urgência da situação, mencionando que o tempo é curto para a análise das medidas. "Temos pouco tempo e muitos desafios. Faço um apelo aos líderes para que possamos fazer um esforço concentrado nas próximas três semanas", enfatizou o presidente do Congresso.
Pacheco acredita que o pacote de cortes de gastos poderá ser votado na última semana de funcionamento do Senado, entre 16 e 20 de dezembro. Ele ressaltou a importância das medidas de contenção de despesas, que são consideradas essenciais para a sustentabilidade fiscal do país.
O ministro Haddad, que também participou da reunião, ressaltou a receptividade dos senadores em relação às propostas do governo. "Tanto hoje com o presidente Pacheco quanto ontem com o presidente da Câmara, Arthur Lira, a reação dos líderes foi positiva. Senti um clima receptivo", afirmou o ministro.
A proposta do governo inclui um pacote de emendas à Constituição e projetos de lei que visam reduzir gastos públicos, com um impacto estimado de R$ 327 bilhões ao longo de cinco anos. As medidas envolvem, entre outras coisas, mudanças nas regras de aumento real do salário mínimo e na fiscalização de programas sociais.
Com a expectativa de que as medidas sejam discutidas ainda este ano, o governo busca garantir a aprovação das propostas para que possam entrar em vigor o mais rápido possível. A equipe econômica está confiante de que os ajustes são necessários para atender à demanda por responsabilidade fiscal e controle das despesas.
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