O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirma que medidas de contenção serão analisadas ainda este ano.
28 de Novembro de 2024 às 13h17

Rodrigo Pacheco destaca prioridade para pacote de cortes de gastos no Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirma que medidas de contenção serão analisadas ainda este ano.

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reafirmou, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (28), que o pacote de medidas fiscais proposto pelo governo será prioridade nas próximas semanas de atividade legislativa. Pacheco destacou que o Congresso Nacional terá um período intenso de trabalho para discutir e votar o pacote ainda neste ano.

Após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente do Senado afirmou que, assim que a proposta for aprovada na Câmara dos Deputados, será submetida diretamente ao plenário do Senado. "Nosso compromisso no Senado é de submeter diretamente o pacote ao plenário, assim que a Câmara aprovar", declarou Pacheco.

O senador também alertou sobre a urgência da situação, mencionando que o tempo é curto para a análise das medidas. "Temos pouco tempo e muitos desafios. Faço um apelo aos líderes para que possamos fazer um esforço concentrado nas próximas três semanas", enfatizou o presidente do Congresso.

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Pacheco acredita que o pacote de cortes de gastos poderá ser votado na última semana de funcionamento do Senado, entre 16 e 20 de dezembro. Ele ressaltou a importância das medidas de contenção de despesas, que são consideradas essenciais para a sustentabilidade fiscal do país.

O ministro Haddad, que também participou da reunião, ressaltou a receptividade dos senadores em relação às propostas do governo. "Tanto hoje com o presidente Pacheco quanto ontem com o presidente da Câmara, Arthur Lira, a reação dos líderes foi positiva. Senti um clima receptivo", afirmou o ministro.

A proposta do governo inclui um pacote de emendas à Constituição e projetos de lei que visam reduzir gastos públicos, com um impacto estimado de R$ 327 bilhões ao longo de cinco anos. As medidas envolvem, entre outras coisas, mudanças nas regras de aumento real do salário mínimo e na fiscalização de programas sociais.

Com a expectativa de que as medidas sejam discutidas ainda este ano, o governo busca garantir a aprovação das propostas para que possam entrar em vigor o mais rápido possível. A equipe econômica está confiante de que os ajustes são necessários para atender à demanda por responsabilidade fiscal e controle das despesas.

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