No sábado, 1º de fevereiro, deputados e senadores elegem novos presidentes da Câmara e do Senado.
30 de Janeiro de 2025 às 14h47

Lula exonera ministros para eleições no Congresso, exceto Marina e Guajajara

No sábado, 1º de fevereiro, deputados e senadores elegem novos presidentes da Câmara e do Senado.

Com as eleições para as presidências da Câmara e do Senado se aproximando, marcadas para o próximo sábado, 1º de fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu exonerar temporariamente os ministros que ocupam mandatos no Legislativo. As exceções são Marina Silva, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática, e Sônia Guajajara, do Ministério dos Povos Indígenas.

Fontes do Palácio do Planalto, consultadas pelo portal G1, apontam que essa decisão visa evitar constrangimentos, como um ministro votando em desacordo com a orientação do governo, que apoia Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara.

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Sônia Guajajara é filiada ao PSOL, que tem seu próprio candidato na disputa, Henrique Vieira (RJ). Por sua vez, Marina Silva é a fundadora da Rede Sustentabilidade, que conta com apenas um deputado federal, Túlio Gadelha (PE), que apoia Motta. Apesar disso, a Rede é federada ao PSOL, e um voto em Motta poderia gerar tensões entre os partidos da federação.

Ao todo, onze ministros que possuem mandatos no Legislativo serão exonerados temporariamente. Dentre eles, quatro participarão da eleição no Senado, onde o favorito para a presidência é Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que já ocupou o cargo entre 2019 e 2021.

Entre os ministros de Lula com mandato na Câmara, além das duas mencionadas, estão:

  • (PT-SP) (Relações Institucionais)
  • (PP-MA) (Esportes)
  • (União-PA) (Turismo)
  • (União-MA) (Comunicações)
  • (PT-SP) (Trabalho)
  • (PT-SP) (Desenvolvimento Agrário)
  • (Republicanos-PE) (Portos e Aeroportos)

Os ministros que têm mandato no Senado incluem:

  • (PT-CE) (Educação)
  • (PSD-MT) (Agricultura)
  • (MDB-AL) (Transportes)
  • (PT-PI) (Desenvolvimento Social)

A decisão de Lula reflete a estratégia do governo em manter a unidade entre os partidos aliados, especialmente em um momento crucial para a definição da liderança no Congresso.

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